Treinamento físico para pessoas com Mal de Alzheimer
Você conhece alguém com Alzheimer? Saiba que o risco de desenvolver a doença pode ser reduzido em até 60% se praticar exercícios físicos. Entenda.
O Alzheimer é uma doença degenerativa, considerada incurável, onde há perda progressiva de memória por conta do envelhecimento. A doença promove a morte das células nervosas no cérebro (os neurônios) de forma progressiva.
Normalmente, a família percebe o déficit de memória quando o idoso está com a doença há, aproximadamente, três anos.
O problema apresenta três fases: leve, moderada e avançada. Em sua fase avançada, já compromete quase que por inteiro a memória do paciente, que pode até apresentar dificuldade para andar, ou seja, perda da funcionalidade.
Com o passar dos anos e avanço de novas tecnologias, a doença agregou uma diversidade de tratamentos, e mesmo não apresentando cura, hoje é possível que seus portadores possam retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas e, assim, proporcionar mais conforto e qualidade de vida.
Tratamento e prevenção de Alzheimer
Após o diagnóstico, onde o especialista poderá verificar as partes do cérebro que foram afetadas, é indicado um tratamento, que inclui reabilitação cognitiva, medicamentos e exercícios físicos.
Existem diversos trabalhos que tratam do assunto, e vários cientistas afirmaram que uma das razões para que o exercício físico provoque benefícios na prevenção do mal de Alzheimer, é que por causa deles é possível manter pequenos vasos sanguíneos do cérebro saudáveis, além de proteger contra pressão alta e diabetes.
A atividade física também pode reduzir a concentração da proteína amilóide, que se acumula no cérebro de pessoas com Alzheimer.
Para que o idoso apresente resultados positivos com o exercício, é necessário que ele realize de 20 minutos a uma hora de atividade, três vezes por semana e de intensidade moderada. Estudos em grandes centros mostram que os exercícios mais seguros e indicados para portadores de Alzheimer são as atividades de fortalecimento muscular, em que o paciente a realiza sentado no equipamento, de forma que os profissionais possam controlar a intensidade e amplitudes dos movimentos realizados.
Além dos benefícios da atividade física para o aumento da qualidade de vida dos portadores do Alzheimer, a ciência tem comprovado que a prática regular de exercícios físicos monitorados em pessoas saudáveis pode também prevenir a doença, pois estimula o hipocampo, estrutura cerebral responsável pela memória, dessa forma, exercícios físicos regulares podem manter a doença de Alzheimer afastada mesmo naqueles cujos genes os colocam na zona de risco para a demência.
A atividade física deve estimular o paciente, trazendo benefícios no sentido de facilitar a redescoberta do esquema corporal, preservar as capacidades funcionais remanescentes durante o máximo de tempo possível, melhorar o aspecto moral e a confiança, restituir a auto-estima e consequentemente, ajudar a manter qualidade de vida.
Algumas medidas simples como exercício físico e uma dieta alimentar com baixa ingestão calórica são capazes de retardar o aparecimento de sintomas da doença, sua progressão e de certa forma até mesmo evitá-las. A dieta adequada também demonstra efeitos protetores sobre o sistema nervoso central. Uma dieta de baixa caloria pode aumentar a resistência dos neurônios a disfunção e morte.
Diante disso fica claro que a prática de exercícios físicos é algo de extrema importância para se ter uma saúde em dia.